quinta-feira, 28 de setembro de 2017

4 RAZÕES PARA VOTAR NO BLOCO EM CONDEIXA

Ao longo das últimas semanas, apresentámos as nossas ideias, em todo o concelho. Agora, na reta final da campanha, para as eleições do próximo domingo, 1 de outubro, esgrimimos os últimos argumentos. Porque é que vale a pena votar no Bloco de Esquerda, em Condeixa?

1. Evitar a maioria absoluta do PS
É necessário romper com a governação opaca na autarquia de Condeixa, o que só acontecerá evitando uma nova maioria absoluta do Partido Socialista. Só existirá uma gestão camarária mais transparente, que preste contas à população e que conviva saudavelmente com diversas correntes de opinião, com uma repartição de forças no executivo.

2. Virar à esquerda 
Identificámos carências: na mobilidade e nos transportes, na educação, ou na gestão de resíduos. Definimos prioridades: o apoio às crianças e aos idosos, a criação de uma bolsa de habitação a preços reduzidos, uma política fiscal que proteja as famílias. Entre outras medidas! Votar no Bloco de Esquerda, no município ou nas freguesias, é escolher uma governação em função das pessoas e do seu bem estar.

3. Confiança, para fazer a diferença
Temos trabalho feito. Não é betão, não é alcatrão, não foram eventos pomposos (e dispendiosos). Nos últimos quatro anos, estivemos na linha da frente, procurando soluções para os problemas das gentes de Condeixa, nomeadamente na Assembleia Municipal. São disso exemplo: o caso Indoliva; do trânsito e atravessamento no IC2; a situação das ETAR; a cobertura do saneamento básico no concelho; as questões de mobilidade e dos transportes; as questões ambientais (como os maus cheiros na Quinta do Barroso); as propostas para a eficiência energética; o combate à precariedade laboral; o controlo e fiscalização dos ajustes diretos; as políticas fiscais mais amigas dos munícipes; o Hospital Fundação Ana Laboreiro D’Eça; e tantos outros. Votar no Bloco de Esquerda não é assinar um cheque em branco!

4. Uma força de desbloqueio (construir, fiscalizar)
O Bloco de Esquerda é uma lufada de ar fresco, é a força que permitiu chegar à atual solução governativa nacional. É a força que, em Condeixa, contra os abusos e a descrença, contribuirá para uma gestão municipal democrática e à esquerda. Construiremos as pontes necessárias para fazer aprovar todas as medidas do nosso programa, apoiaremos todas as propostas que sejam coerentes com o nosso projeto. Fiscalizaremos, com rigor e sem contemplações, a atividade da câmara e das juntas de freguesia, não hesitando em denunciar qualquer irregularidade.

No domingo, vota BLOCO DE ESQUERDA!

terça-feira, 19 de setembro de 2017

CAMPANHA ELEITORAL COM DINHEIRO DA AUTARQUIA

Muitos autarcas aproveitam os recursos financeiros das autarquias locais onde estão em posição maioritária para fazerem campanha eleitoral em proveito próprio.

Bem perto das eleições lá vêm boletins, revistas e outras publicações em papel de qualidade e profusamente ilustradas com as grandes e pequenas obras do regime, sempre ilustradas a cores e de preferência com a omnipresença do presidente da Câmara Municipal ou da Junta de Freguesia, sorridente e com ar esperançoso, muitas vezes acompanhados das forças vivas e de populares enebriados.

Aqui e além o Reverendo Cura, aspergindo com água benta as novas realizações, a banda filarmónica devidamente uniformizada, a par da guarda de honra dos Bombeiros Voluntários, formada a rigor e de capacetes e machados reluzentes, tudo num cenário que nos remete para “A Procissão”, de António Lopes Ribeiro, na genial versão musicada e declamada por João Villaret.

Apesar desta caricatura, os tempos evoluíram e muitos destes autarcas perceberam a máxima latina “panne et circenses”, verificando-se no último ano do mandato um reforço das festas e eventos financiados e organizados pela respectiva autarquia, a par das juras de amor às colectividades locais, untadas por gordos subsídios.

A evolução das formas de comunicação estende-se a outdoors apolegéticos da autarquia ou das gloriosas façanhas dos seus “queridos líderes” e, claro, o programa de televisão em que o presidente aparece com ar descontraído, de fato e sem gravata, a “vender” a qualidade de vida e vantagem competitiva do concelho. Também nas redes sociais as páginas de muitas autarquias mais parecem revistas cor-de-rosa, exibindo o Presidente e os autarcas da maioria nas mais diversas circunstâncias.

Tudo isto é feito com recurso a dinheiros públicos, sendo certo que a Comissão Nacional de Eleições tem estado atenta, com decisões a condenar várias destas práticas, algumas já confirmadas pelo Tribunal Constitucional, por violação da proibição dos deveres de neutralidade e imparcialidade e por violação da proibição de campanhas de publicidade institucional por entidades públicas.

O que é grave, em tudo isto, é que tudo se passa num esquema formalmente democrático, perante um generalizado sentimento de impunidade, ficando claro que “o crime compensa”. Este tipo de atitude é própria de regimes totalitários, podendo ser ilustrado pelo legado de António Ferro, propagandista de Salazar, ou dos propagandistas de Estaline. O que é certo é que em muitas autarquias, as teias de poder local, são de tal forma intensas, que estas práticas resultam. Cabe a si, cidadão eleitor, tomar posição e responder a isto, em nome da decência democrática.

Artigo de Rui Costa, Advogado, ex-vereador a deputado municipal em S. Pedro do Sul, mandatário da candidatura e candidato do Bloco de Esquerda à Assembleia Municipal de Lisboa nas autárquicas 2017. Escreve com a grafia anterior ao acordo ortográfico de 1990

Este artigo foi publicado no “Jornal do Centro” a 15 de setembro de 2017 e republicado no portal Esquerda.net.

domingo, 17 de setembro de 2017

«TRANSPORTES E MOBILIDADE SÃO UMA DAS CARÊNCIAS DO CONCELHO»

• Mais de meia centena de pessoas lotaram sala da Biblioteca Municipal
• Sessão contou com a presença de Marisa Matias
• Programa eleitoral apresentado e colocado à discussão
• Mobilidade e transportes foram o assunto em destaque



Em contagem decrescente para o arranque da campanha eleitoral, o Bloco de Esquerda Condeixa realizou este domingo, 17 de setembro, uma sessão pública, na Biblioteca Municipal Eng. Jorge Bento, onde apresentou o seu programa autárquico. Gisela Martins expôs as principais ideias do projeto, pelo qual se candidata à Câmara Municipal, numa sessão que contou, também, com as intervenções de Tiago Acúrcio (candidato à Assembleia Municipal) e Marisa Matias (eurodeputada condeixense). Esta iniciativa foi, aliás, uma assembleia cidadã, na qual intervieram muitas das mais de meia centena de pessoas que ali compareceram.


Depois de uma breve apresentação do programa eleitoral, seguiu-se uma discussão abertas a todas e a todos os presentes. Os transportes e a mobilidade foram assunto recorrente e o principal motivo de queixas, uma questão que integra as prioridades do Bloco de Esquerda para Condeixa. 




O direito à mobilidade não pode ser negado às pessoas que vivem nas zonas mais rurais e periféricas do concelho. O atual serviço de transportes municipal não serve essas populações e as que serve, no centro e em redor da vila, não têm ainda as rotas e os horários mais adequados, o que se comprova pela fraca procura. Tem havido falta de vontade do executivo municipal, em resolver este problema”, referiu Gisela Martins, que não esqueceu a ligação de transporte público a Coimbra e a necessidade de repensar esta linha a nível intermunicipal. “O preço de um bilhete, para se ir de Condeixa a Coimbra, é desajustado e, para além de um rombo na carteira de quem não tem outra alternativa, só promove o uso do transporte particular”, acrescentou.

O Bloco de Esquerda defende uma adequação rigorosa das necessidades da população às respostas que são colocadas no terreno. Para além da adequação das rotas e dos horários do atual serviço regular de transporte público às necessidades da população de todo o município, o BE propõe a utilização de carrinhas, em articulação com as juntas de freguesia, para que as pessoas, dos pequenos lugares, possam deslocar-se ao centro da vila.



O dia terminou com um jantar convívio, onde discursaram o mandatário da candidatura, Joaquim Moita, e ainda os candidatos às diversas assembleias de freguesia: António Costa (Assembleia de Freguesia de Anobra); António Fonseca (Assembleia de Freguesia de Condeixa-a-Nova e Condeixa-a-Velha); Jorge Carvalho (Assembleia de Freguesia de Vila Seca e Bendafé); Luís Moita (Assembleia de Freguesia de Furadouro); Marco Oliveira (Assembleia de Freguesia de Sebal e Belide) e Pedro Cipriano (Assembleia de Freguesia de Ega).

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

CATARINA MARTINS VISITOU AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CONDEIXA

Catarina Martins, Coordenadora Nacional do Bloco de Esquerda, visitou ontem (14 de setembro) o Agrupamento de Escolas de Condeixa. Acompanhada por José Manuel Pureza (Deputado à Assembleia da República, eleito pelo círculo eleitoral de Coimbra), Gisela Martins (Candidata à Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova) e António Fonseca (Candidato à UF de Condeixa-a-Velha e Condeixa-a-Nova), conheceu a realidade e as carências daquele estabelecimento de ensino, neste arranque de ano letivo.

Paulete Matos

Esta visita de trabalho visou, não só o acompanhamento dos principais problemas que afetam a escola pública, como a colocação de professores ou a falta de auxiliares de ação educativa, mas também as questões específicas do concelho de Condeixa, como a insuficiência de resposta das escolas situadas na vila.

Paulete Matos

Gisela Martins defende que “não basta a existência de escolaridade obrigatória, é necessário criar as condições para que a escola cumpra as suas funções, nomeadamente como um instrumento de inclusão social.” A candidata à Câmara Municipal acrescenta que: “o número de auxiliares de ação educativa, ainda insuficiente, preocupa-nos. Esta carência afeta todos/as os/as estudantes mas, em especial, as crianças com necessidades educativas especiais, que precisam de um acompanhamento mais efetivo.”

Temos recebido denúncias de pais, nomeadamente no que se refere à falta de vagas nas escolas da vila, no transporte escolar e na enorme carência de espaços de ocupação de tempos livres”, explicou a candidata do Bloco, que acrescentou, “encaramos a escola como um espaço de inclusão e daremos prioridade ao investimento nesta área, em coerência com as nossas propostas para a ação social.

A candidatura do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova propõe, para além de uma resposta às carências já referidas, medidas de combate ao abandono escolar, através de um reforço das bolsas de estudo, a implementação de um serviço de psicologia para estudantes, a gratuitidade de manuais escolares e da alimentação para os/as estudantes carenciados/as.


quarta-feira, 13 de setembro de 2017

CATARINA MARTINS EM CONDEIXA

Foto de Paulete Matos
Catarina Martins (Coordenadora Nacional do Bloco de Esquerda e Deputada à Assembleia da República) visitará, amanhã, o concelho de Condeixa-a-Nova. A sugestão da candidatura autárquica do Bloco Condeixa, irá conhecer a realidade e as carências da Educação no município, visitando o Agrupamento de Escolas de Condeixa.

Visita marcada para amanhã, 14 de setembro, pelas 16h30, na Escola C+S Fernando Namora.

domingo, 10 de setembro de 2017

REFORÇAR A CIDADANIA PARTICIPATIVA, VALORIZAR A ASSEMBLEIA MUNICIPAL

A Assembleia Municipal (AM) é a “Casa da Democracia” no concelho. É urgente abri-la aos/às condeixenses! O Bloco de Esquerda (BE) propõe a criação de um website que permita o acesso dos/das munícipes a toda a documentação e informação relativa ao funcionamento e trabalhos deste órgão. Esta proposta inclui a disponibilização e/ou transmissão vídeo das assembleias, uma reivindicação do BE, que tem vindo a ser negada pela atual maioria PS. Para além disso, serão lançados temas para debate online, aproximando representantes e representados/as.


Tiago Acúrcio, candidato do Bloco à AM defende que “o agendamento das assembleias deve ser devidamente divulgado e o que lá se passa deve ser do conhecimento dos/das munícipes. Não basta lamentar o afastamento das pessoas relativamente à política, é necessário fazer política de outra forma, com maior rigor e transparência. 

O trabalho de um eleito para a AM não se pode cingir à participação nas assembleias, deve ser feito de um contacto direto e regular com quem o elege. Nesse sentido, ao longo dos próximos 4 anos, os eleitos pelo BE irão mensalmente às freguesias ouvir as pessoas e apresentar na AM os seus problemas. 

Pretendemos que a participação cidadã, direta ou indireta, seja uma realidade em Condeixa e estamos disponíveis para sermos o agente dessa participação."